É genuína a revolta do deputado paranaense André Vargas, por ter sido abandonado pelos ex-correligionários do PT, após vir à tona suas relações promíscuas com Alberto Youssef, doleiro preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Nervoso, descontrolado, ameaçador, ele aborda pessoas que nem conhece para desabafar contra os ex-“cumpanhero”. Dias atrás, foi um jornalista que ouviu o seu desabafo. André Vargas não poupa adjetivos contra Rui Falcão, presidente do partido, e a presidenta Dilma, chamando-os de “canalha”, “vaca” etc. Após renunciar à vice-presidência da Câmara, André Vargas não está otimista quanto ao próprio futuro. Acha que será cassado. Por perjúrio. A revolta à flor da pele pode fazer de André Vargas um aliado decisivo dos opositores de Dilma, na eleição. Ele parece louco para abrir o jogo. Cândido Vaccarezza (PT-SP), também citado na Operação Lava Jato, é um dos poucos amigos que restam a André Vargas. (Cláudio Humberto)
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