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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Ministério Público investiga TIM por inflar base de clientes e gerar receitas fictícias para buscar maior valor de mercado

Relatório Reservado diz que no caso da TIM, o diabo mora nos detalhes. 

O que parecia ser uma mera ação trabalhista na Justiça de Goiás está se revelando a ponta do iceberg de um escândalo de consequências imprevisíveis para a TIM Brasil, segundo informa hoje a publicação "Relatório Reservado", recebida ainda há pouco pelo editor pelo formato de e-mail. Leia tudo:

A Procuradoria-Geral da República determinou a abertura de um inquérito civil público (portaria nº 111/ 2014) para investigar graves denúncias contra a operadora, informa o Relatório Reservado. A empresa é acusada de ativar linhas-fantasmas em nome de seus clientes com o deliberado objetivo de inflar artificialmente a base de clientes, gerar receitas fictícias e, com isso, elevar seu valor de mercado. A suposta manobra permitiria o aumento dos bônus pagos aos executivos e dos dividendos distribuídos entre os acionistas, a começar por sua própria controladora, a Telecom Italia. As irregularidades teriam se intensificado durante os três anos em que Luca Luciani comandou a TIM Brasil – período no qual, coincidência ou não, o número de assinantes da companhia passou de 36 milhões para mais de 67 milhões. Procurada pelo RR, a TIM não quis comentar o assunto.

. O diabo mora nos detalhes. Esta bomba-relógio, capaz de ferir gravemente a reputação da TIM Brasil, surgiu de um episódio aparentemente corriqueiro, revelado pelo RR na edição de 10 de setembro do ano passado. O recém- instaurado inquérito da Procuradoria-Geral da República nasce de um processo trabalhista na Justiça de Goiás. Após ser dispensado por justa causa, sob a acusação de que fraudava a ativação de linhas telefônicas por conta própria, o ex-funcionário da TIM Eduardo Cavalcanti Lemes entrou com um processo contra a operadora. O juiz Luciano Crispim, da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, considerou a demissão imotivada. 

. Com base em depoimento de empregados da TIM, entre eles a gerente Caroline Bueno Kamenach, superior hierárquica de Eduardo, o caso mudou completamente de figura e ganhou uma nova dimensão. A Justiça entendeu que a própria operadora orientava seus funcionários a habilitar até cinco linhas-fantasmas por CPF - logicamente sem que o assinante tivesse a mínima ideia sobre a fraude. CLIQUE AQUI para saber mais detalhes. http://polibiobraga.blogspot.com.br

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