A CPI mista da Petrobras, cuja primeira reunião deve ser realizada hoje no Congresso, tem potencial para se transformar num problema para o governo e para o projeto reeleitoral da presidente Dilma Rousseff. Dos 32 integrantes da comissão que reunirá deputados e senadores, 13 são da oposição ou integram a ala de aliados rebeldes, que não se alinham automaticamente ao Planalto.
A CPI mista é vista pelos opositores como única forma de investigar as suspeitas que pesam sobre os negócios da estatal sem a tutela governista. Já há uma CPI da Petrobras em andamento integrada apenas por senadores. Ela é totalmente controlada pela base e vem sendo boicotada pelos opositores.
Entre os rebelados que vão integrar a CPI mista estão deputados que ainda negociam palanques em seus Estados - ou seja, têm interesse em pressionar o governo. Também há deputados que já embarcaram em alianças locais com siglas de oposição e vão dar palanque e apoio ao pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves. http://www.diariodepernambuco.com.br
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