“Os presos estão passando muito tempo nas delegacias, sem necessidade” Essas são as palavras do defensor público, Alessandro Moura, que na manhã de ontem, juntamente com outros defensores, apresentou um estudo inédito, realizado pelo Observatório da Prática Penal da Escola Superior da Defensoria Pública da Bahia. A pesquisa, com base nos dados extraídos da Central de Atendimento a Presos em Delegacias da Defensoria Pública da Bahia – CAPRED, do sistema de peticionamento eletrônico do Tribunal de Justiça da Bahia e do Diário Eletrônico da Justiça do TJBA, é referente a um monitoramento de prisões em flagrante ocorridas em janeiro de 2011. No decorrer desses três anos analisados, foi possível constatar que, apenas 46,26% dos presos em flagrante, tiveram seus processos julgados, de um universo de 157 casos estudados. Destes, 57,81% terminaram na condenação dos acusados e 63,79% dos casos envolvendo tóxicos foram resolvidos. Outra avaliação dá conta de que o tempo médio de pessoas presas cautelarmente foi de 126 dias. Quanto às prisões por tráfico de drogas, a maior parte dos presos era jovem, 54,84% tinham menos de 25 anos, portava pequena quantidade de droga - 72,59%, e estava desarmada no momento da prisão - 96,77%. Leia mais AQUI.
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