Grupos de defesa dos animais pedem que Papa não solte mais pombos

Grupos de defesa dos direitos dos animais pediram que o Papa Francisco dê fim à prática de soltar pombos das janelas do Vaticano durante cerimônias religiosas na Praça de São Pedro. O apelo foi feito depois que no domingo (25/1) um pombo solto por uma criança ao lado do Pontífice foi atacado por uma gaivota e um corvo (leia mais). Foto: Reuters

Foto: AP

A Agência Nacional de Proteção Animal escreveu a Francisco argumentando que pássaros domesticados se tornam presas fáceis para predadores. Segundo a entidade, soltar pombos em Roma é "condená-los à morte", de acordo com o "Telegraph".

Gaivotas costumam ficar no alto dos prédios da região à espera de presas e de olho no lixo das ruas.

A Federação de Associações em Defesa dos Direitos dos Animais e do Meio Ambiente também enviou carta ao chefe da Igreja Católica solicitando que a prática seja revista.

Michela Brambilla, ex-ministra do Turismo da Itália e defensora dos animais, afirmou à agência AP que o Papa, que tem "extraordinário amor" por todas as criaturas, vai reconsiderar a tradicional prática.

A escolha do Papa argentino pelo nome de Francisco mostra que ele tem amor pelos animais, concluiu ela.