O Al-Gharafa, do Qatar, anunciou nesta quarta-feira (29) que encerrou o contrato com o técnico Zico, por decisão tanto do clube quanto do treinador. Ele havia assinado com o Al-Gharafa em agosto do ano passado.
"Agradecemos os esforços de Zico pelo período em que esteve no comando. Desejamos sorte ao treinador em seu próximo clube", afirmou Jassim Al-Mansouri, secretário geral do clube. Ele citou a falta de resultados da equipe como fator decisivo para a rescisão.
Depois, o próprio Zico se pronunciou em sua página no Facebook: "Infelizmente, os resultados não vieram e futebol é assim. Lamento muito. Fui muito bem recebido por todos aqui, o clube sempre agiu corretamente e vou seguir em frente. Agora é acertar as coisas e voltar ao Brasil para encontrar a família", declarou.
A partida final do treinador foi na derrota por 2 a 1 para o Qatar SC, time do técnico brasileiro Sebastião Lazaroni, nesta terça-feira. O jogo foi válido pela 17ª rodada da liga nacional do Qatar – o Al-Gharafa, oitavo colocado, não tem mais chances de conquistar o título.
Após a partida, Zico deu declarações projetando o próximo jogo do Al-Gharafa, nesta sexta, sem dar indícios de que pudesse deixar o clube.
Um dia antes, o ex-jogador da seleção brasileira participou do lançamento do Ano Cultural Brasil-Qatar 2014, em Doha. Na ocasião, Zico elogiou o país asiático e disse que estava "construindo sua vida" no Qatar.
Antes do Al-Gharafa, o último trabalho de Zico como treinador havia sido com a seleção do Iraque, na disputa das eliminatórias asiáticas para a Copa do Mundo de 2014. O ex-jogador deixou o cargo em novembro de 2012, após o país não obter a classificação para o Mundial.
Zico já realizou trabalhos como treinador na Europa e na Ásia. Além da seleção iraquiana, comandou a seleção japonesa na Copa de 2006 e trabalhou em clubes como Fenerbahce (Turquia), Olympiakos (Grécia), CSKA (Rússia). Bunyodkor (Uzbequistão).
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