O homem está mais perto de acabar com a dengue usando produtos naturais.
Pesquisas do Departamento de Botânica da UnB (Universidade de Brasília) concluíram que substâncias do caule da planta conhecida como timbó (Serjamia Lethalis) matam as larvas do aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.
De acordo com os estudos, o pó do caule do timbó moído e misturado em água forma uma solução viscosa que elimina as larvas.
De acordo com o professor José Elias de Paula, responsável pela pesquisa com auxílio do servidor da Prefeitura, Marcílio Sales, a solução mata eficientemente o aedes aegypti.
“Já conhecíamos essa planta, mas nunca havia sido testado seu uso antes para esse fim. Estamos satisfeitos com os resultados”, concluiu ao R7.
Timbó é uma palavra do idioma tupi e significa veneno, algo que mata.
A planta é nativa do cerrado brasileiro e é usada no combate de pulgas e bichos-de-pé.
Segundo Sales, a iniciativa de dar início à pesquisa com a planta surgiu de uma simples conversa com o pai, que mencionou que o timbó era usado para combater pulgas na região Nordeste do Brasil.
“A partir disso, conversei com o professor, e resolvemos fazer testes para ver se também funcionaria contra as larvas da dengue”.
Em Portugal, Diara Rocha, uma pesquisadora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), em Lisboa, descobriu que plantas como o funcho e poejo têm propriedades inseticidas, e podem ajudar a combater o mosquito que transmite a dengue.
Segundo Diara Rocha, quando comparadas com os inseticidas normais, estas plantas são muito menos prejudiciais, quer para as pessoas, quer para o ambiente.
Além disso, têm também propriedades medicinais, como é o caso do funcho que é também utilizado como chá, explica.
De acordo com a pesquisadora, o fato o funcho e o poejo existirem no meio tropical é também uma vantagem, porque "o processamento não é muito complexo, ou seja, não exige técnicas muito sofisticadas que obrigam a um grande investimento", reitera.
De acordo com o comunicado, o inseto da dengue é responsável pela morte de mais de 390 milhões de pessoas anualmente. Com informações do R7 e do Boas Notícias.
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