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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Método contraceptivo permanente é opção para a mulher

EssureFoto: divulgação
Um método de contracepção definitiva está conquistando as mulheres.
É o Essure, uma técnica que já foi usada por 750 mil pacientes no mundo e teve mais de 300 estudos científicos publicados.
É um dispositivo - considerado um Stent tubáreo - que é colocado dentro da trompa, se expande ao ser liberado, e provoca uma obstrução após noventa dias, o que resulta na contracepção permanente.
O procedimento é realizado em regime ambulatorial, sem anestesia, pela técnica de Histerosocopia (“Histero” = útero; “Scopia” = Visualizar).
Ele é colocado no útero através de uma pequena câmera de televisão, e implantado na tuba uterina.
A maioria das pacientes que se submetem a este método retorna ao trabalho no mesmo dia.
O procedimento demora cerca de quinze minutos e é indolor.
Para confirmar o sucesso da contracepção definitiva usa-se um raio x simples da pelve, ou uma ultrassonografia transvaginal após 90 dias.
Até então deve-se manter o método de contracepção anteriormente utilizado.
O Essure já se encontra disponível em alguns serviços da rede pública.
Benefícios
  • - Sem corte;
  • - Sem anestesia;
  • - Realizado em regime ambulatorial – sem internação
  • - Sem hormônios;
  • - Retorno imediato às atividades;
Indicado para mulheres que:
  • - Não desejam mais filhos;
  • - Não podem usar outros meios de contracepção;
  • - Não devem ter filhos;
  • - Não toleraram anestesia geral;
Contraindicado em casos de:
  • - Incerteza sobre o desejo de não ser mais fértil;
  • - Procedimento de ligação tubária anterior;
  • - Gestação ou suspeita de gestação;
  • - Parto ou aborto há menos de 6 semanas do implante do dispositivo Essure;
  • - Infecção pélvica inferior ou superior recente ou presente;
  • - Alergia conhecida ao meio de contraste;
  • - Tratamento com imunossupressores (incluindo corticosteroides).
Os valores do tratamento não foram divulgados.
Fonte: Dr. Thomas Moscovitz – Doutor pela Faculdade de Medicina da USP
Com informações do Universo Jatobá.

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