A ideia tem funcionado desde 2012 como projeto piloto nas regiões de Manchester, Wiltshire, Nottinghamshire e Gwent, mas agora será estendida para toda a Inglaterra e País de Gales.
A iniciativa é conhecida como "Lei de Clare", em homenagem à Clare Wood, uma mulher que foi morta por seu ex-namorado em fevereiro de 2009, na cidade de Salford.
Ela não sabia que seu ex-namorado, George Appleton, tinha um histórico de violência contra mulheres.
Desde então vários ativistas – inclusive a família de Clare Wood – passaram a fazer campanha por uma lei que dê às mulheres acesso aos dados policiais de seus namorados.
A ministra do Interior, Theresa May disse ao jornal The Sun que até agora há "muita confusão" jurídica sobre o tipo de informação que as mulheres têm direito de pedir à polícia sobre seus namorados.
"A lei de Clare dá às pessoas a informação que elas precisam para fugir de uma situação de abuso físico, antes que tudo termine em tragédia", disse a ministra.
"O esquema nacional permitirá que as pessoas possam ficar bem informadas e tomar decisões sobre suas relações e sobre fugir, se necessário."
No ano passado, 88 mulheres foram mortas pelos seus próprios parceiros na Grã-Bretanha, segundo a ministra.
A lei de Clare é inspirada em outra iniciativa, batizada de "lei de Sarah", que envolve o acesso a dados sobre homens suspeitos de pedofilia.
Em um esquema piloto implementado este ano, a lei de Sarah recebeu 315 pedidos de informações sobre possíveis suspeitos de pedofilia.
Em 21 dos pedidos, a polícia identificou que a pessoa consultada de fato apresentava algum tipo de risco a crianças.
Com informações da BBC.
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