O desgaste na relação entre PT e PSB no plano nacional ganhou novos contornos a partir da divulgação do suposto isolamento recomendado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos socialistas nos estados. A informação, apesar de circular como parte dos bastidores do poder em Brasília, foi rechaçada pelo presidente estadual do PT, Jonas Paulo, que, segundo o próprio, obteve informações do encontro entre a presidente Dilma Rousseff e Lula. “Não recebi essa orientação. Não posso falar que não tem, mas eu não recebi”, sinaliza o petista. “De qualquer maneira, na Bahia o Eduardo Campos é desconhecido e o isolamento dele é automático, não depende disso”, alfineta. O petista nega, no entanto, ter classificado o PSB como oposição no estado. “O palanque da sucessão do governador Jaques Wagner e dos aliados é o palanque da reeleição da presidente Dilma Rousseff. É o mesmo projeto do presidente Lula”. Para ele, não cabe ao PT ou a qualquer outro partido definir os rumos do PSB, apenas a opção dos dirigentes da sigla. O dirigente, todavia, não cita nominalmente a senadora Lídice da Mata, presidente estadual do PSB, ainda que recentemente os ânimos entre as legendas tenham sido acirrados a partir de supostas declarações de que uma eventual candidatura da senadora ao governo a tornaria oposição na Bahia. “Não estou falando que é oposição. Nossa chapa será formada por partidos que apoiam a candidatura da presidente Dilma. Isso não quer dizer que os partidos que não apoiam não devem fazer parte do governo. Cabe ao governador Jaques Wagner decidir isso”, aponta. Leia mais no Tribuna.
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