
A informação sobre o assassinato é de policiais militares do 14º BPM (Bangu). Eles ficaram no local até a chegada de uma equipe da Divisão de Homicídios (DH). A cabeça foi levada num rabecão para o Instituto Médico-Legal (IML).
A mochila foi encontrada por parentes da vítima - que era comerciante - quando saíam de casa para trabalhar. A área foi logo isolada. As motivações do crime ainda são desconhecidas. Policiais do batalhão de Bangu fazem buscas na região à procura do corpo de João Rodrigo. Eles não descartam a hipótese de o crime ter sido praticado por traficantes de drogas.
Sequestro antes de morte
Segundo Afonso Silva, irmão da soldado Geísa Silva, de 31 anos, João Rodrigo estava desaparecido desde a noite de segunda-feira. Ele foi sequestrado quando fechava sua loja de suplementos alimentares, também em Realengo. O carro dele, um Hyundai i30, foi levado pelos bandidos e ainda está desaparecido.
Ao ver que o marido demorava para chegar em casa e sem conseguir contato com ele, Geísa ligou para o 14º BPM às 21h. Uma hora depois, procurou a 33ª DP (Realengo) para registrar o desaparecimento de João. Afonso contou que o casal estava junto havia 11 anos.
- Nós agora só queremos saber onde está o corpo do meu cunhado. Não temos ideia do que motivou o assassinato. Queremos Justiça e também que Realengo melhore. A região está muito violenta - disse Afonso.
A calçada onde a cabeça foi encontrada Foto: Giulliane Viêgas / Extra
Vizinhos que moram em frente à casa da PM contaram que ouviram a mulher gritando, por volta das 5h30m: "Meu Deus, é o João! É a cabeça do João!".
- Era um casal feliz, uma família tranquila. Não dá para saber o que pode ter motivado um crime estúpido como esse - disse um vizinho, que pediu para não ser identificado.
Policiais da Corregedoria da PM foram à casa da soldado para conversar com ela. A policial está na DH para prestar depoimento. Fonte: Extra
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