Nos últimos seis anos, cerca de 72 albinos foram mortos na Tanzânia. A razão que motiva os assassinatos é o fato dos habitantes locais acreditarem que albinos possuem poderes mágicos. Para eles, rituais de bruxaria que usam partes do corpo de pessoas com albinismo trazem sorte ou riqueza.
Vale lembrar que o albinismo é um distúrbio genético que causa a falta de pigmentação da pele e cabelos e não é contagioso.
Segundo Patrícia Campos Mello, correspondente da Folha de S. Paulo na Tanzânia, há também a crença de que os rituais são mais eficientes se a vítima grita durante a amputação. Por isso, braços, olhos e até genitais costumam ser extraídos de pessoas vivas. Além disso, os tanzanianos acreditam que albinos não morrem, apenas desaparecem.
Até mesmo crianças não escapam do estigma imposto pela sociedade e sofrem com a discriminação desde a escola, como se pudessem "contaminar" os outros. Homens com HIV raptam meninas albinas com a ideia de que ao estuprá-las ficarão curados da Aids.
De acordo com relatório divulgado há três semanas pela ONU, "um cadáver de albino completo, incluindo braços, pernas, genitais, orelhas, língua e nariz, custa US$ 75 mil [R$ 163 mil]" na Tanzânia.
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