As informações liberadas até agora pela Polícia Federal e pelos advogados dos presos na Operação Concutare, não permitiram identificar dois dados preciosos sobre as denúncias de mancebia existente entre autoridades e servidores públicos x consultores e empresários interessados em obter licenças ambientais ilegais. Por mais que se ouça na TV e no rádio, leia-se nos jornais, com ênfase para os veículos da RBS, tomados novamente como porta-vozes privilegiados da Polícia Federal, não foi possível obter estas duas informações vitais:
1) Se correu dinheiro entre as partes, quem pagou e quem recebeu, quanto rolou e onde estão as provas materiais de cada ilícito.
2) Caso tenha circulado dinheiro de maneira ilegal, onde foi parar tudo.
O editorial a seguir do jornal Zero Hora, deixa claro que a RBS possui alguma informação que ainda não revelou, ou seja, que o dinheiro sujo serviu para irrigar campanhas eleitorais.
. O jornal denuncia com razão a existência de feudos partidários dominando órgãos públicos, citando Detran e Fepam. Em síntese, Zero Hora repete o que disse o ex-secretário Cezar Busatto, execrado até a medula porque disse isso.
. O jornal não diz qual seria a alternativa à necessidade de obtenção de maioria no parlamento, fora dessa troca fisiológica e imunda de favores - e dinheiro. É claro que tudo inicia e acaba por uma reforma política civilizada, que comece por estabelecer uma verdadeira reforma partidária.
. Vale a pena ler, mas sobretudo prestar atenção nas entrelinhas, porque a RBS é oráculo das principais autoridades que costumam comandar investigações do gênero no RS. CLIQUE AQUI para ler mais.
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