O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, um dos mais próximos da presidente Dilma Rousseff (PT) e cotado para coordenar sua campanha à reeleição, é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ser "autor de delitos" e ter "concorrido ativamente" para o desvio de R$ 5 milhões da prefeitura de Belo Horizonte em 2004, quando era prefeito do município. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo mostra que o inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro José Dias Toffoli, analisa as circunstâncias da contratação, pela prefeitura de Belo Horizonte, da Câmara dos Dirigentes Lojistas local (CDL) para implantar o projeto "Olho Vivo", que previa a instalação de 72 câmeras para coibir crimes no centro da cidade. O documento da Procuradoria, datado de março de 2012, é assinado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e sua mulher, Cláudia Sampaio, e acusa diretamente o ministro. A acusação contra Pimentel é de "apropriação de bens ou rendas públicas", com pena de até 12 anos de prisão. "A denúncia contém clara e concisa descrição do fato criminoso e dos indícios de autoria, que permitem com segurança apontar o denunciado como autor dos delitos", disse a PGR. BN
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