O Ministério da Saúde anunciou planos de reajustar a tabela do SUS (Sistema Único de Saúde), mas não vai dobrar o valor pago a hospitais, como queriam Santas Casas e hospitais filantrópicos. Os valores que sofrerão aumento serão dos cem procedimentos mais comuns. As informações são do jornal "Folha de S. Paulo".
A última revisão completa da tabela ocorreu em 1996. Em 2004, um grupo de 600 hospitais que passaram a trabalhar com contrato com o ministério tiveram um reajuste de 26% nos procedimentos de baixa e média complexidade, como parto.
O plano do governo é ter a nova tabela em três meses para discutir o impacto financeiro com os ministérios da Fazenda e do Planejamento.
O reajuste era a principal reivindicação das Santas Casas, que vivem uma de sua maiores crises, com uma dívida de R$ 15 bilhões. Os hospitais filantrópicos queriam um reajuste de 100% na tabela, o que custaria ao governo R$ 7,8 bilhões a mais por ano, como a "Folha" revelou na sexta-feira (10).
O governo estuda ainda duas outras medidas para ajudar as Santas Casas: 1) o refinanciamento das dívidas tributárias (FGTS e INSS, por exemplo), no valor de R$ 4,8 bilhões; e 2) a flexibilização de financiamentos do BNDES.
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