O músico Lobão está sendo "ameaçado de morte", o motivo, segundo ele é seu mais recente livro "Manifesto do Nada na Terra do Nunca" no qual tece críticas ao comunismo, a presidente Dilma Roussef e a nomes importantes do meio cultural brasileiro como Gilberto Gil e Chico Buarque.
Durante sessão de autógrafos na noite desta segunda-feira (6) na livraria da Travessa, no Rio, o cantor e escritor se autointitulou um "Chico Xavier proto-punk do inconsciente coletivo". "Não sou dono de uma verdade absoluta, mas sou a favor da liberdade de expressão. Espero que esse livro estimule as pessoas", disse o artista. Lobão garantiu que "não está falando nada demais" e que "as pessoas são muito sensíveis".
"Adoraria reunir o Gil, o Chico e a Paula em uma mesa redonda. Sou a favor do diálogo e estou aberto ao que eles têm para falar", comentou o artista que no livro acusa Paula Lavigne de ser a "rainha da Lei Rouanet", referindo-se a grande quantidade de verba captada pela produtora da ex de Caetano.
A ideia de falar sobre assuntos que "assolam o Brasil" veio a partir do momento que Lobão viu seu "direito de ser idiota" sendo usado pelos políticos. "Vim para derrubar o hype de que a esquerda é hype. A esquerda é uma bosta, cafona. Se você quiser saber a cara da esquerda é só olhar a cara da Dilma, ir a Cuba ou ver o programa da Regina Casé", alfinetou.
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