A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça notificou nesta quarta-feira (8) as empresas Italac, Mumu, Líder e Latvida para prestarem esclarecimentos sobre as denúncias da Operação Leite Compensado, do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), que identificou o acréscimo de formol e substância semelhante à ureia no leite.
Segundo comunicado oficial do MP-RS, a fraude era feita por "atravessadores" no processo de transporte do leite cru, antes do envasamento.
O Ministério da Justiça informou que as empresas têm prazo de 10 dias --a partir do recebimento da notificação-- para apresentar a documentação técnica e laboratorial pertinentes ou para fazer o recall dos produtos com problemas.
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, é dever do fornecedor trocar o produto que cause risco ao consumidor a qualquer momento e de forma gratuita. Caso o consumidor encontre dificuldades para trocar o produto, a recomendação é procurar um dos órgãos de proteção e defesa do consumidor.
100 milhões de litros
O MP informou estimar que os 100 milhões de litros de leite comercializados em 12 meses pelas três empresas atravessadoras --que compram leite dos produtores e revendem à indústrias-- nas cidades de Ibirubá, Guaporé e Horizontina tenham sido adulterados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário