Depois de cinco dias de júri popular, os quatro ex-seguranças acusados da morte do empresário Paulo César Cavalcante Farias, o PC Farias, e sua namorada, Suzana Marcolino da Silva, foram absolvidos pelos jurados. A decisão foi lida pelo juiz Maurício Brêda, da 8ª Vara Criminal de Maceió, na noite desta sexta-feira (10). Os jurados, no entanto, reconheceram a tese de duplo homicídio que foi apresentada pela acusação, sem identificar os autores do crime.
Os ex-seguranças Adeildo Costa dos Santos, Josemar Faustino dos Santos, José Geraldo da Silva e Reinaldo Correia de Lima Filho eram acusados de duplo homicídio triplamente qualificado --por motivo torpe, sem possibilidade de defesa da vítima e impunidade. A defesa alegou que Suzana matou PC Farias e se matou em seguida. Os quatro são policiais militares e nunca foram detidos.
As mortes de PC Farias e Suzana Marcolino ocorreram na madrugada de 23 de junho de 1996, na casa de veraneio do ex-tesoureiro de Fernando Collor de Mello, em Guaxuma, litoral norte de Maceió.
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