A garota baleada ao defender o pai em briga em porta de pizzaria, em Aparecida de Goiânia (região metropolitana de Goiânia), teve morte cerebral anunciada na manhã desta segunda-feira (6). Kerolly Alves Lopes, 11, continua ligada aos aparelhos no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde está internada desde o último dia 27 de abril.
A morte cerebral foi constatada pela equipe médica por volta das 20h desse domingo (5). Uma das balas que atingiram a garota ultrapassou a cabeça, gerando uma lesão grave no cérebro. A família foi avisada sobre o quadro atual de Kerolly. Ela respira com ajuda de aparelhos e mantém os batimentos cardíacos.
Os tiros foram disparados por George Araújo de Souza, 24, proprietário da pizzaria, na Vila Alzira, em Aparecida de Goiânia, onde ocorreu uma discussão com o pai da garota, Sinomar Lopes.
O comerciante teve a prisão temporária decretada no dia 30 de abril e está foragido. O crime aconteceu no dia 27, por volta das 12 horas, quando Kerolly, que tentou proteger o pai, foi baleada na cabeça e na perna.
Lopes foi à pizzaria reclamar de novo sobre a demora na entrega de uma pizza, numa confusão que havia começado dois meses antes. Souza então sacou a arma e o colocou para fora do lugar.
Imagens de uma câmera de segurança (acima) mostram Kerolly e a irmã tentando convencer o pai para sair do local. A garota sai correndo pela rua para chamar por socorro, ouve os tiros e volta. Ao entrar na frente do pai, ela foi baleada. Os tiros atingiram também uma farmácia na mesma rua, sem ferir ninguém.
Um dia após o crime, no domingo (28), Souza foi até a Delegacia de Proteção da Criança e ao Adolescente de Aparecida de Goiânia e entregou os vídeos da câmera de segurança. Em depoimento, ele disse que agiu em legítima defesa. Na ocasião, não foi preso. Lourdes Souza *Do UOL, em Goiânia
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