Principal responsável pela reviravolta das investigações da morte do empresário Paulo César Farias e sua namorada, Suzana Marcolino, em junho de 1996, o médico-legista George Sanguinetti diz que até agora foi o único condenado. Em 2000, ele foi sentenciado a dois anos de prisão por ter alegado que o laudo inicial para a causa das mortes teria sido comprado por R$ 400 mil.
"Entre todas as condecorações, essa [condenação] é a que mais dou valor. Dezessete anos após o crime, fui o único condenado, e os acusados estão livres", afirmou Sanguinetti ao UOL, sem esconder a frustração por ter ficado de fora do julgamento dos quatro acusados pelas mortes, que começa nessa segunda-feira (6), em Maceió.
O coronel e professor de medicina legal aposentado também insinua que sua exclusão apontaria para uma falta de interesse em condenar os "verdadeiros culpados" pelo crime, que não estariam sequer apontados na denúncia. Como não foi perito oficial, ele teria de ser convocado como testemunha --o que poderia ser feita pelo MPE (Ministério Público Estadual) ou pela defesa, o que não ocorreu.
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