O Ministério Público Estadual (MPE) do Rio Grande do Sul flagrou em escutas telefônicas realizadas durante a Operação Leite Compensado, que detectou atravessadores que fraudavam cargas de leite cru para obter mais lucro, conversas que indicam que a fórmula química para a adulteração era comercializada a R$ 10 mil.
Além disso, um informante dos promotores retirou de uma propriedade na qual o produto era "batizado" um recipiente com ureia e instruções para a mistura escritas no rótulo. Mesmo assim, o MPE informou acreditar que as empresas operavam independentemente.
Para cada 9 litros de leite, o fraudador misturava um litro de água e adicionava 10 gramas de ureia industrializada, que mascarava a dissolução. Essa substância continha formol, produto cancerígeno, que o MPE informou estimar ter contaminado 100 milhões de litros de leite em um ano.
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