A arquiteta Betina Gomes desenvolveu o projeto de uma residência que une mobilidade, sustentabilidade e tecnologia. Com ele, a gaúcha ganhou o prêmio A’Design Award & Competition na categoria Design de Arquitetura, Construção e Estrutura, na Semana de Design de Milão, na Itália.
Feita em um contêiner, com apenas 32 metros quadrados, a casa possui banheiro, quarto, sala de jantar, escritório, sala de estar, home theater e uma pista de dança. Todos os ambientes podem ser transformados acionando um comando por meio de um smartphone, tablet ou notebook.
A iluminação, toldos, persianas e os painéis deslizantes que mudam os cômodos da casa podem ser controlados através de um aplicativo no dispositivo móvel. Uma pista de dança com painéis de LED no teto, por exemplo, é capaz de ser transformada em um quarto de casal em apenas dois minutos.
Para reduzir os custos de energia elétrica, foram instaladas placas solares. Além da energia solar, que é também utilizada para aquecimento de água, há iluminação em LED e eletrodomésticos de baixo consumo.
Já para minimizar o gasto de água, foi implementado um sistema que reaproveita a água da chuva para as descargas do vaso sanitário. Além de um software de automação que indica o consumo de água, eletricidade e gás para evitar desperdícios e apontar possíveis problemas nas tubulações.
A “casa do futuro” foi projetada, principalmente, para quem precisa de mobilidade. A arquiteta sugere que as empresas recorram ao projeto para criar espaços fora dos centros urbanos e também pela rede hoteleira que precisa abrigar participantes de grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Uma casa custa R$ 580 mil e é montada em 120 dias. Betina afirma que a estrutura montada pode ser transportada com a ajuda de um caminhão ou até mesmo em um navio, caso o morador tenha a necessidade de mudar do local instalado. Ciclovivo
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