Quase 17 anos após as mortes de Paulo César Farias e sua namorada, Suzana Marcolino, os quatro seguranças acusados do crime vão a júri popular a partir da próxima segunda-feira (6), em Maceió, para pôr fim a um dos casos mais misteriosos e emblemáticos da história política do país.
Os policiais militares Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva vão a julgamento na 8ª Vara Criminal da Capital. O crime, porém, não tem autoria intelectual apontada.
Apesar de não serem apontados como assassinos, os seguranças são responsabilizados diretamente pela morte do casal, na madrugada de 23 de junho de 1996, na casa de veraneio de Farias, na praia de Guaxuma, litoral norte de Maceió. Eles eram responsáveis pela segurança de PC Farias naquele dia.
Segundo a denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), os seguranças não afirmaram quem seria a suposta terceira pessoa na casa que teria assassinado o casal e, por isso, foram considerados responsáveis pelo crime.
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