Os Diretores do SIMPI, junto com os demais sindicatos, SINDSERV E SINDIACS, se dirigiram mais uma vez ao Ministério Público do Trabalho na tarde dessa quarta (30/01) para que, juntos, pudessem viabilizar novas propostas que resolvessem, com urgência, a inadimplência da Prefeitura com os Servidores e Professores municipais. Conforme a Procuradora do Trabalho, Cláudia Soares, a minuta tinha por objetivo englobar numa mesma ação os pedidos dos diversos sindicatos, respeitando, é claro, as particularidades de cada um. Entretanto, a boa vontade do órgão mediador não vingou, pois diante da nova e absurda proposta de parcelar o pagamento do salário de dezembro do professor em 12 vezes, restou frustrada qualquer negociação. “Não, nem a categoria nem nós do Sindicato aceitamos essa proposta”, afirmou Norma Guimarães, presidente do SIMPI. O Ministério Público do Trabalho trouxe a proposta de parcelamento em no máximo 4 meses, sendo estas parcelas à serem pagas em 13/02; 04/03; 22/03; 12/04 e a última em 02/05, sendo todas de igual valor, qual seja: R$ 656,21 (seiscentos e cinquenta e seis reais e vinte e um centavos). A ideia da procuradora era liquidar a dívida de quem recebe até um salário mínimo e depois ir completando a renda daqueles que recebem a mais. Entretanto, também não teve êxito por oposição dos representantes do governo que alegaram não ter condições de honrar com este compromisso. A próxima audiência será no dia 19/02 pela manhã, pois o SIMPI pediu à Procuradora do Trabalho que notificasse a Secretaria da Educação para que a mesma comparecesse no MPT com os reais dados da atual folha, quando será tentado um último acordo. A categoria, que faria uma vigília na porta da prefeitura será direcionada à porta do Ministério do Trabalho e Emprego como forma de pressionar os Secretários e manifestar sua indignação para com a postura da atual gestão. A assembleia marcada para a tarde do dia 19 continua firmada.
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