A indústria brasileira deve encerrar a primeira metade do governo de Dilma Rousseff com o pior desempenho entre 26 países emergentes. Projeções da consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit) indicam uma expansão média de 1% em 2011 e 2012.
Isso deixa o país atrás de gigantes como China (9,1%) e Índia (3%), de vizinhos latino-americanos como Peru (5,1%) e México (3,5%), e até de nações emergentes europeias, que enfrentam a grave crise que afeta o continente. Robert Wood, analista da EIU, diz que o resultado do setor (que inclui indústria de transformação, extrativa mineral, construção civil e serviços industriais de utilidade pública) no biênio poderá ser ainda pior. Segundo ele, a projeção de crescimento de 0,5% da indústria brasileira em 2012 (em 2011 houve expansão de 1,6%) corre o risco de ser reduzida. Isso porque dados divulgados ontem pelo IBGE revelaram um desempenho da produção industrial em setembro pior do que o esperado por analistas. "Fatores estruturais, como o real forte, e cíclicos, como a crise externa, causaram essa crise da indústria que perdura desde 2011", diz Wood. Apesar do resultado fraco da indústria em setembro, economistas esperam que o setor retome a trajetória de recuperação que havia iniciado em junho. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), que tenta prever o comportamento do setor com base em informações como nível de estoques, ritmo de novas encomendas e contratações, indicou modesta expansão da indústria brasileira em outubro. Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/economia/2012/11/02/com-dilma-industria-brasileira-fica-na-lanterna-entre-26-paises-emergentes.jhtm
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