A Bahia pediu ajuda do governo federal para tentar controlar os focos de incêndio que atingem a Chapada Diamantina e o oeste do Estado. Comuns nesta época, sobretudo pelas queimadas ilegais, os incêndios têm castigado a área há mais de dois meses, mas as chamas atingiram grande proporção há 15 dias. Segundo o governo do Estado, o combate é feito por 700 brigadistas voluntários, 90 bombeiros, cinco aeronaves e três helicópteros. "Ainda não temos como mensurar os estragos, mas os prejuízos ambiental e econômico são enormes", disse Eugênio Spengler, secretário estadual de Meio Ambiente. Além de pedir equipamentos, aeronaves e pessoal ao Ministério de Integração Nacional, a pasta cogita solicitar ajuda a brigadas de incêndio do Rio e do Distrito Federal. Procurado, o ministério não informou se irá cooperar. O fogo ocorre em ao menos dez municípios no oeste do Estado, produtor de grãos, e outros 15 na Chapada Diamantina, entre eles Lençóis, principal polo turístico da região. Locais turísticos, como a Cacheira do Mosquito e a Serra da Bacia --onde ficam os morros do Pai Inácio e dos Três Irmãos --registram focos. Estragos são visíveis em proximidades de nascentes de rios. O chefe do Parque Nacional da Chapada Diamantina, Bruno Lintomen, estima que, somados, os focos correspondam a mais de 40 mil hectares. "Dentro da área do parque há quatro focos de incêndio, um deles de grande proporção." A reserva sofre ameaça de outro foco, com área estimada em 6.500 hectares. Entre Abaíra e Mucugê, moradores tiveram de deixar suas casas. O combate é dificultado pelos ventos fortes, secos e quentes, e pela estiagem. A expectativa é que a chuva, prevista para os próximos dias, minimize a gravidade da situação. De noticias.bol.uol.com.br
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