Cientistas e médicos estão usando ferramentas metálicas um tanto assustadoras para cirurgias cardíacas, de câncer de próstata e outras doenças. A cobra robótica carrega pequenas câmeras, pinças e fórceps, além de sensores ainda mais avançados. Por enquanto, o controle do réptil cibernético é toda realizada por seres humanos. Mas peritos acreditam que chegará o dia em que a cobra poderá vaguear de acordo com sua própria vontade.
Chefe de Cirurgia Cardíaca do Hospital Presbiteriano de Nova York, Michael Argenziano participou de alguns dos primeiros testes clínicos da Administração de Drogas e Alimentos dos EUA, há cerca de dez anos. Agora ele acredita que a cobra robótica tornou-se uma ferramenta comum e que abre aos cirurgiões uma nova perspectiva.
"É como a habilidade de ter pequenas mãos dentro dos pacientes, como se o cirurgião tivesse encolhido para trabalhar na válvula cardíaca", compara.
Mas Argenziano e outros especialistas em robótica acreditam que as novas criações trabalham melhor quando são elaboradas para trabalhos muito específicos.
Agência O Globo - Diários Associados
"O robô é uma ferramenta. Ele não é diferente, neste sentido, de um bisturi. É realmente como uma relação mestre-escreve", explica.
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