Pelo menos 27 civis morreram neste sábado em operações do Exército sírio na cidade de Latamna, na província de Hama (centro do país), informou a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
"Vinte e sete pessoas morreram nos bombardeios e disparos das operações militares das forças oficiais que tentam assumir o controle da cidade de Latamna", afirma um comunicado do OSDH.
Na província de Homs (centro), três civis, entre eles uma mulher e seu filho, morreram nos bombardeios em Quseir. Um policial dissidente morreu nos combates, segundo o OSDH, que tem sede na Grã-Bretanha.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou na quinta-feira por unanimidade uma declaração que pede ao regime sírio o respeito da data limite de 10 de abril para o fim das principais operações militares, ao mesmo tempo que demanda a oposição síria a fazer o mesmo no mais tardar nas 48 horas seguintes.
Mas a violência não dá trégua e, de acordo com o OSDH, custou a vida de 77 pessoas na quinta-feira e de 35 na sexta-feira, em sua maioria civis.
Na noite de sexta-feira, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, expressou solidariedade com o colega sírio, Bashar al-Assad, durante uma conversa telefônica.
"Bashar al-Assad me explicou com muitos detalhes todas as reformas políticas que está fazendo, um referendo, uma nova Constituição, uma nova lei de partidos políticos", afirmou Chávez em um contato por telefone com o canal estatal VTV.
Apesar das reformas, declarou Chávez, "continua a pressão do império ianque e seus aliados tentando derrubar pelas armas, utilizando o terrorismo, o presidente Bashar al-Assad".
"Me disse que foram mais 2.000 mártires militares e uma quantidade maior de inocentes que faleceram produto do plano terrorista para tirá-lo do poder", acrescentou Chávez, que disse ter conversado por 30 minutos com Assad. Da AFP Paris
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