Parentes e amigos do estudante Roberto Laudisio Curti, morto pela polícia da Austrália no dia 18, organizaram um protesto, hoje (31), em frente ao consulado daquele país, em São Paulo. Suspeito de furtar um pacote de biscoitos, o jovem de 21 anos foi morto, após ser alvejado por disparos de armas elétricas, conhecidas como tasers.
Os manifestantes depositaram pacotes de biscoitos e levantaram faixas e cartazes em frente ao edifício onde fica a representação diplomática da Austrália. Depois, o grupo saiu em passeata pela Avenida Paulista, região central da cidade. "O objetivo dessa manifestação é tentar agilizar a vinda do corpo para cá e para ver se a polícia faz algum tipo de retratação" disse, emocionada, Patrícia Luadisio, tia de Roberto.
Amigo de infância da vítima, Victor Alvarenga está indignado e reclama da falta de informações sobre o caso. "A gente está cobrando uma resposta para a família, acima de tudo". Um primo de Roberto, Eduardo Laudisio, reclamou da "brutalidade" da abordagem policial. "Eu acho que eles deviam ter autocontrole com o uso dessa arma [taser]. Prender ele talvez fosse justo, mas matar é injustificável".
O Ministério das Relações Exteriores divulgou no dia 20 uma nota cobrando explicações das autoridades australianas sobre as circunstâncias da morte do estudante brasileiro. Curti estava morando temporariamente na casa de uma irmã, em Sidney, casada com um australiano, para estudar inglês. A outra irmã do rapaz, que vive no Brasil, viajou à Austrália para acompanhar as investigações do caso.
O cônsul-geral do Brasil na Austrália, Américo Fontenelle, acompanha pessoalmente as investigações e a assistência prestada à família de Curti, segundo o Itamaraty. Da Agencia Brasil
Amigo de infância da vítima, Victor Alvarenga está indignado e reclama da falta de informações sobre o caso. "A gente está cobrando uma resposta para a família, acima de tudo". Um primo de Roberto, Eduardo Laudisio, reclamou da "brutalidade" da abordagem policial. "Eu acho que eles deviam ter autocontrole com o uso dessa arma [taser]. Prender ele talvez fosse justo, mas matar é injustificável".
O cônsul-geral do Brasil na Austrália, Américo Fontenelle, acompanha pessoalmente as investigações e a assistência prestada à família de Curti, segundo o Itamaraty. Da Agencia Brasil
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