Os presidentes da Câmara e do Senado, deputado Marco Maia (PT-RS) e senador José Sarney (PMDB-AP), respectivamente, decidiram há pouco pela criação de uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para investigar o esquema montado pelo empresário de jogos de azar, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, desmontado pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal.
Maia, que foi ao gabinete de Sarney, disse que o presidente do Senado irá conversar com os líderes partidários daquela Casa para fechar o acordo para criação da CPMI. Maia acredita que há 100% de chance de se criar a comissão mista. Segundo ele, todos os líderes da Câmara, com quem se reuniu na tarde de hoje, apoiaram a criação da CPMI e, amanhã ou no máximo depois de amanhã, já deve ter o mínimo de 27 assinaturas de senadores e de 171 deputados para a criação da CPMI.
A instalação e o inicio dos trabalhos da CPMI, segundo Maia, deverá ocorrer já nos primeiros dias da próxima semana. Ele não acredita que os trabalhos da comissão possam prejudicar os trabalhos legislativos da Câmara e nem do Senado. Maia disse que, com a criação da CPMI, quem deve ficar preocupado é quem estava na lista de Cachoeira.
Comissão
Além da CPMI, o deputado federal Fernando Francischini (PSDB/PR) apresentou, nesta terça-feira (10), na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, requerimento para realização de audiência pública com Carlinhos Cachoeira, Idalberto Matias de Araújo (o Dadá) e Joaquim Gomes Thomé Neto. A intenção do deputado é que os três expliquem suas participações nos grampos ilegais investigados na operação Monte Carlo, da Polícia Federal. De Agencia Brasil
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