Em greve desde a última segunda-feira (2) e acampados no plenário da Câmara de Vereadores desde a terça (3), os professores da rede municipal de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, iniciaram greve de fome nesta quinta (5) para impedir que a Casa vote o projeto de lei do Executivo que dispõe sobre o salário da categoria. Em entrevista ao Bahia Notícias, o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Lauro de Freitas (Asprolf), disse que a prefeita Moema Gramacho (PT) usou um artifício para não aumentar o salário dos docentes. “O governo precisa cumprir a lei do piso nacional do magistério e, para isso, vai mexer na gratificação dos professores da cidade. Hoje, nós recebemos 54% de gratificação. A prefeita decidiu diminuir a quantia para 30% e colocar essa diferença no vencimento base para dizer que cumpre a legislação”, protestou. A sessão extraordinária que aprovaria o texto estava prevista para ser realizada na quarta-feira (4), mas a categoria impediu a votação. Em nota divulgada nesta quinta, a prefeitura do município disse que o projeto encaminhado pela administração atende a “pedido dos vereadores da base, que foram procurados por um grupo de trabalhadores da educação” e que prevê um piso reajustado para R$ 1.490, “bem acima do piso nacional, e o adicional de 30%, o menor salário de professor do nível Fundamental, 40 horas, não graduado, passa para R$1.937”.
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