Aos poucos, São Paulo se transforma em uma cidade mais humana. Na noite deste sábado, dezenas de ciclistas fizeram um protesto, pedalando pelados na Avenida Paulista. Foi uma forma de pedir mais ciclovias e protestar contra a morte de ciclistas na cidade. Além disso, dois grandes bancos, Bradesco e Itaú, estão se engajando nesta mesma causa.
Em um mês já será possível sair pedalando uma das 3,3 mil bicicletas que serão distribuídas por 400 estações de empréstimo espalhadas pela capital. A primeira hora de uso das bikes será gratuita e depois serão cobrados R$ 5 por hora. O aluguel poderá ser feito em qualquer dia da semana, inclusive sábados e domingos, em horários que ainda serão definidos.
A ideia da Prefeitura, em três anos, é implantar um sistema que integre as bicicletas com o transporte público. Por enquanto, a proposta está saindo do papel por meio de termos de cooperação firmados com a iniciativa privada. O banco Itaú vai colocar 3 mil bicicletas na cor laranja em 300 estações. Os pontos serão instalados provavelmente na zona sul e no centro da capital. O investimento será de R$ 50 milhões em três anos.
Já o Bradesco pretende investir cerca de R$ 7 milhões em três anos para comprar 300 bicicletas na cor vermelha e fazer 100 estações de empréstimo. Algumas serão instaladas em agências do banco ao longo de um percurso que deve aproveitar as ciclofaixas de lazer já existentes patrocinadas pelo banco.
Daqui a três anos a intenção do município é abrir uma concorrência para que esse serviço seja competência exclusiva da cidade e as bicicletas sejam públicas, como ocorre em outros países. As rotas serão determinadas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). De Agencia Estado
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