Gravações da Polícia Federal mostram que o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, pediu a ajuda a Demóstenes para impedir a convocação do empresário Fernando Cavendish, dono da construtora Delta, para depor numa comissão da Câmara, em maio do ano passado.
A informação está em reportagem de Lucas Ferraz e Andreza Matais, publicada na Folha deste sábado.
A informação está em reportagem de Lucas Ferraz e Andreza Matais, publicada na Folha deste sábado.
A Delta cresceu nos últimos anos fazendo negócios com o governo federal e vários Estados e Cachoeira tinha interesse em promover negócios da construtora com o governo de Goiás, de acordo com a investigação da PF
As investigações da PF indicam que o senador usou o cargo para atender pedidos do empresário, preso e investigado por suspeita de explorar ilegalmente jogos de azar.
Em conversas divulgadas ontem pelo jornal "O Globo" mostram Demóstenes discutindo com Cachoeira um projeto de lei que transforma em crime a exploração de jogos de azar, nomeações de funcionários do Senado e o andamento de um processo judicial de interesse do empresário em Goiás.
OUTRO LADO
O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, responsável pela defesa do senador, afirmou à Folha que não vai comentar o teor dos grampos da Polícia Federal. "Ainda não tive acesso a essas gravações."
Castro, contudo, voltou a dizer que as gravações não têm valor jurídico e que elas são totalmente nulas.
Em nota, a construtora Delta informou que as "áreas de relacionamento institucional da empresa e o presidente do Conselho de Administração do Grupo Delta, Fernando Cavendish, desconhecem o teor, a motivação e a natureza do diálogo".
Ontem, a Folha procurou o advogado Márcio Thomaz Bastos, defensor do empresário Carlinhos Cachoeira. Ele afirmou que preferia não se manifestar.
As investigações da PF indicam que o senador usou o cargo para atender pedidos do empresário, preso e investigado por suspeita de explorar ilegalmente jogos de azar.
Em conversas divulgadas ontem pelo jornal "O Globo" mostram Demóstenes discutindo com Cachoeira um projeto de lei que transforma em crime a exploração de jogos de azar, nomeações de funcionários do Senado e o andamento de um processo judicial de interesse do empresário em Goiás.
OUTRO LADO
O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, responsável pela defesa do senador, afirmou à Folha que não vai comentar o teor dos grampos da Polícia Federal. "Ainda não tive acesso a essas gravações."
Castro, contudo, voltou a dizer que as gravações não têm valor jurídico e que elas são totalmente nulas.
Em nota, a construtora Delta informou que as "áreas de relacionamento institucional da empresa e o presidente do Conselho de Administração do Grupo Delta, Fernando Cavendish, desconhecem o teor, a motivação e a natureza do diálogo".
Ontem, a Folha procurou o advogado Márcio Thomaz Bastos, defensor do empresário Carlinhos Cachoeira. Ele afirmou que preferia não se manifestar.
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