A servidora federal Edna (*) teria tudo para não esbarrar com o crack. Ela é o contraponto de uma realidade na qual as mulheres de pedra estão inseridas. Vem de família bem estruturada, fez faculdade, trabalha em órgão federal, recebe um salário que dá e sobra para se manter. Mora na Asa Norte e conhece gente importante. Aos 49 anos, é exceção nas histórias de viciadas, normalmente bem mais jovens. Mesmo com uma vida aparentemente estruturada, foi aprisionada pelo crack. Está internada há mais de 80 dias em uma comunidade terapêutica tentando se recuperar da dependência química. Ela expõe um dos aspectos mais escondidos dessa substância: o de que a pedra já acertou a classe média.
Pesquisa feita pelo UniCeub no ano passado com usuários e ex-usuários de crack no Distrito Federal mostra que Edna não se encaixa no perfil padrão dos dependentes dessa droga. Ela faz parte da minoria (12%) que tem mais de 45 anos e do número ainda menor dos que ganham acima de R$ 3 mil (2%). Além disso, a funcionária pública concluiu o ensino superior, enquanto nenhum dos entrevistados nos centros de Atenção Psicossocial, Álcool e Drogas do DF (CapsAD) havia concluído a universidade. De Correio Braziliense
Pesquisa feita pelo UniCeub no ano passado com usuários e ex-usuários de crack no Distrito Federal mostra que Edna não se encaixa no perfil padrão dos dependentes dessa droga. Ela faz parte da minoria (12%) que tem mais de 45 anos e do número ainda menor dos que ganham acima de R$ 3 mil (2%). Além disso, a funcionária pública concluiu o ensino superior, enquanto nenhum dos entrevistados nos centros de Atenção Psicossocial, Álcool e Drogas do DF (CapsAD) havia concluído a universidade. De Correio Braziliense
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