Ciro Gomes é carta fora do baralho na composição do novo Ministério que Dilma deve anunciar não se sabe quando. Lembrado e apoiado pelo PT, Ciro está descartado por uma decisão da própria presidenta Dilma.
Embora admiradora da capacidade de trabalho do político cearense, que ocupou o Ministério da Fazenda no Governo Itamar Franco e, quando prefeito de Fortaleza e governador do Ceará, liderou o ranking nacional entre os 10 gestores melhores avaliados do País, a presidenta não caiu em tentação.
Trazê-lo para despachar na Esplanada se traduziria em constrangimento ao PMDB, uma afronta ao governador Eduardo Campos e, igualmente, geraria uma área de tensão no Governo. O estilo pavio curto do ex-ministro seria uma ameaça ao clima de aparente tranquilidade que reina no Governo, do Gabinete Civil ao menos influente auxiliar.
Dentre tudo isso, no entanto, o que mais foi levado em consideração pela presidenta acabou sendo o temor de abrir um canal de atrito com o governador pernambucano.
É sabido que Ciro não concorda com o estilo de Eduardo no comando do PSB e já disse, lá atrás, que tem mais chão percorrido e capacidade para entrar numa disputa presidencial do que o chefe da legenda socialista. Cotado para a pasta de Ciência e Tecnologia, Ciro tende a continuar no sereno, para não cutucar Eduardo com vara curta. Do Blog do Magno Martins, de Brasília
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