Após ser anunciado como o novo ministro do Esporte, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) afirmou na tarde desta quinta-feira (27) na Câmara dos Deputados que irá defender maior rigor nas parcerias com ONGs e que, se depender dele, não haverá novos convênios. "O ministro e o ministério não pretendem fazer mais convênios com ONGs", afirmou. A intenção seria firmar parcerias apenas com órgãos públicos, como prefeituras.
Rebelo foi indicado pelo partido para ocupar a vaga de Orlando Silva, que deixou o cargo na quarta-feira (26) após acusações de desvio de dinheiro público justamente na parceria com ONGs. Com a escolha, a pasta continua sob domínio da legenda, que comanda o ministério desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Sobre a Copa do Mundo de 2014, Rebelo disse que historicamente é a favor da meia-entrada para estudantes, mas que, como ministro, irá acatar aquilo que o governo defender. Seguindo o texto da Lei Geral da Copa, que tramita no Congresso Nacional, a meia-entrada valeria apenas para idosos. O tema é polêmico e a Fifa já se manifestou contrariamente ao assunto, o que geraria o conflito entre os interesses nacionais e os acordos selados com a organizadora do evento esportivo.
“Fui presidente da UNE e líder estudantil e uma das bandeiras sempre foi a meia-entrada e este é um direito que consta da Constituição brasileira. Eu não tenho a atribuição de rever a Lei da Copa porque esta é atribuição da Câmara dos Deputados. Eu vou defender a posição do governo. A posição que consta do projeto enviado pelo projeto do Executivo”, afirmou.De UOL Notícias
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