O nome da cidade vem do idioma guarani e quer dizer "grande quantidade de pinheiros; pinheiral". O escritor Millôr Fernandes não perdeu tempo e fez uma piada com o nome, para, em seguida, elogiar a transformação aplicada na infraestrutura da cidade nos anos 1970.
Dessa primeira etapa de urbanização, surgiram as canaletas do expresso --locais nos quais só transitam ônibus e que serviram de modelo para várias cidades. Como São Paulo e seus corredores.
"Curitiba sempre foi e ainda é um modelo nesse sentido", diz Fabio Duarte, diretor de mestrado e doutorado em gestão urbana da PUC-PR. "Com a diferença de que, se em São Paulo há diversas linhas de muitas regiões passando, em Curitiba há no máximo duas --a interligação se faz com os alimentadores, ônibus que cobrem as regiões da cidade", diz ele.
ABANDONO
A manutenção dessa infraestrutura, contudo, vem sofrendo críticas de especialistas --e do próprio povo curitibano que usufrui dela.
"Houve abandono. Exemplo disso é o fato de que Curitiba foi a primeira cidade do Brasil a ter uma malha cicloviária com mais de 100 km, e faz dez anos que a Prefeitura não investe nas ciclovias existentes", afirma Duarte.
"Curitiba investe em novas linhas de ônibus, como o recém-inaugurado [no mês de abril] Ligeirão. Porém, as linhas atualmente existentes têm uma manutenção precária", critica o diretor.
Mesmo assim, a urbanização de Curitiba ainda detém importância mundial. "Há uma degradação desse patrimônio, mas ele ainda é uma referência. Quando se compara Curitiba com outras cidades no Brasil, quem dera se ela fosse copiada. As cidades seriam melhores."
A reportagem da Folha procurou, mas não conseguiu localizar um porta-voz da prefeitura para comentar o assunto.
Dessa primeira etapa de urbanização, surgiram as canaletas do expresso --locais nos quais só transitam ônibus e que serviram de modelo para várias cidades. Como São Paulo e seus corredores.
"Curitiba sempre foi e ainda é um modelo nesse sentido", diz Fabio Duarte, diretor de mestrado e doutorado em gestão urbana da PUC-PR. "Com a diferença de que, se em São Paulo há diversas linhas de muitas regiões passando, em Curitiba há no máximo duas --a interligação se faz com os alimentadores, ônibus que cobrem as regiões da cidade", diz ele.
ABANDONO
A manutenção dessa infraestrutura, contudo, vem sofrendo críticas de especialistas --e do próprio povo curitibano que usufrui dela.
"Houve abandono. Exemplo disso é o fato de que Curitiba foi a primeira cidade do Brasil a ter uma malha cicloviária com mais de 100 km, e faz dez anos que a Prefeitura não investe nas ciclovias existentes", afirma Duarte.
"Curitiba investe em novas linhas de ônibus, como o recém-inaugurado [no mês de abril] Ligeirão. Porém, as linhas atualmente existentes têm uma manutenção precária", critica o diretor.
Mesmo assim, a urbanização de Curitiba ainda detém importância mundial. "Há uma degradação desse patrimônio, mas ele ainda é uma referência. Quando se compara Curitiba com outras cidades no Brasil, quem dera se ela fosse copiada. As cidades seriam melhores."
A reportagem da Folha procurou, mas não conseguiu localizar um porta-voz da prefeitura para comentar o assunto.
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