Helicópteros da ONU e da França voltaram hoje a lançar mísseis contra alguns alvos, entre eles a residência oficial em Abidjã, sob controle de Laurent Gbagbo, presidente da Costa do Marfim que rejeita deixar o poder.
O ataque é uma resposta aos recentes bombardeios das tropas leais a Gbagbo à sede local da organização, bem como à residência do embaixador da França.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse que ordenou aos integrantes da missão de paz a utilização de "todos os meios necessários'' para evitar que Gbagbo "use armamento pesado contra a população''.
O porta-voz da ONU, Hamadoun Toure, confirmou que os bombardeios atingiram o palácio e a residência oficial, além de terem danificado bases militares que abrigam armamento pesado.
"Essa é uma retaliação aos ataques nos últimos três ou quatro dias não apenas contra a ONU, mas também contra a população civil, sempre com a utilização de armas pesadas'', declarou Toure.
Moradores disseram que viram dois helicópteros da ONU e um pertencente à França abrirem fogo contra a residência oficial. Uma das testemunhas afirmou que viu fumaça saindo do local.
Minutos antes dos helicópteros decolarem, o chefe da missão local da ONU, Choi Young-jin, anunciou, em entrevista concedida à rede de televisão britânica BBC, a reação de caráter militar.
Há uma semana, helicópteros da ONU já haviam atacado alvos de Gbagbo em nome da defesa de civis, atraindo duras críticas pela adesão a um dos lados do conflito.
Desde ao menos o início do mês, Gbagbo vive em um bunker na residência oficial. A razão para isso está no avanço militar de Alassane Ouattara, o vencedor do pleito realizado no ano passado.
Cansado de aguardar uma solução diplomática, Ouattara, reconhecido pela comunidade internacional como o novo presidente, avançou suas tropas até chegar a Abidjã, reduto de Gbagbo.De Folhapress
O ataque é uma resposta aos recentes bombardeios das tropas leais a Gbagbo à sede local da organização, bem como à residência do embaixador da França.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse que ordenou aos integrantes da missão de paz a utilização de "todos os meios necessários'' para evitar que Gbagbo "use armamento pesado contra a população''.
O porta-voz da ONU, Hamadoun Toure, confirmou que os bombardeios atingiram o palácio e a residência oficial, além de terem danificado bases militares que abrigam armamento pesado.
"Essa é uma retaliação aos ataques nos últimos três ou quatro dias não apenas contra a ONU, mas também contra a população civil, sempre com a utilização de armas pesadas'', declarou Toure.
Moradores disseram que viram dois helicópteros da ONU e um pertencente à França abrirem fogo contra a residência oficial. Uma das testemunhas afirmou que viu fumaça saindo do local.
Minutos antes dos helicópteros decolarem, o chefe da missão local da ONU, Choi Young-jin, anunciou, em entrevista concedida à rede de televisão britânica BBC, a reação de caráter militar.
Há uma semana, helicópteros da ONU já haviam atacado alvos de Gbagbo em nome da defesa de civis, atraindo duras críticas pela adesão a um dos lados do conflito.
Desde ao menos o início do mês, Gbagbo vive em um bunker na residência oficial. A razão para isso está no avanço militar de Alassane Ouattara, o vencedor do pleito realizado no ano passado.
Cansado de aguardar uma solução diplomática, Ouattara, reconhecido pela comunidade internacional como o novo presidente, avançou suas tropas até chegar a Abidjã, reduto de Gbagbo.De Folhapress
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