decisão do governo de cancelar os restos a pagar do Orçamento da União referentes ao período de 2007 a 2009, cuja soma pode chegar a R$ 10 bilhões, segundo o Ministério da Fazenda, repercutiu entre senadores da base e da oposição. O decreto com o cancelamento foi publicado hoje (29) no Diário Oficial da União.
Os restos a pagar são recursos orçamentários autorizados pelo governo em um ano em que deveriam ser gastos nos exercícios seguintes, caso os fornecedores tivessem executado o serviço.
O presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), que representa o maior partido entre os aliados do governo, afirmou à Agência Brasil que muitas obras não são executadas nos municípios por causa da burocracia governamental.“Essa burocracia do Executivo é infernal. A Caixa Econômica, por exemplo, tem criado problemas para o início dessas obras. Por causa dessa burocracia e do excesso de fiscalização, tem obras por todo o país que não foram licitadas, outras licitadas e não iniciadas e até maquinário comprado com dinheiro das prefeituras parados há um ano porque o governo não paga as emendas”, reclamou Raupp.
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