Havia um político na Bahia, em outros tempos, que se vangloriava de ter muitos amigos. Em uma discussão, um adversário fulminou-o: "Você pode ter muitos amigos, mas são todos ladrões". Não é bem assim ao pé da letra, mas o presidente do Senado, José Sarney, fica próximo. Seus amigos são marcados por trajetórias controversas. A própria carreira de Sarney é controversa e, no escândalo dos atos secretos, que explodiu em 2009, ele só não caiu porque o seu amigo Lula interferiu e o apoiou. Agora, uma nova situação bem ao seu estilo e marca. O senador João Alberto, por ele indicado para presidir a Comissão e Ética do Senado, que não vale nada, aparece como um dos signatários dos tais atos secretos. Não apareceu no escândalo porque servia ao governo de Roseana Sarney, no Maranhão. Agora, veio ao conhecimento a sua participação no escândalo que distribuía cargos, aumentava salários e concedia benefícios a servidores e senadores. Sarney volta às manchetes. Mas faz parte da rotina da sua carreira. Sempre foi assim.(Samuel Celestino)http://www.bahianoticias.com.br/
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