O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta segunda-feira (11) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o arquivamento do inquérito que investiga o vice-presidente Michel Temer (PMDB), por suspeita de participação em um esquema de cobrança de propina de empresas detentoras de contratos no Porto de Santos. De acordo com Gurgel, o Ministério Público Federal, em 2002, já havia se posicionado sobre o caso e determinado o arquivamento do processo, por considerar que não havia indícios de participação do peemedebista. Ele seria investigado por crimes de corrupção ativa e passiva. O ministro Marco Aurélio, relator do caso no STF, disse que avaliará o parecer, mas antecipou que a tendência é a de que o inquérito seja arquivado. "O que ocorre é que o Ministério Público é o titular da ação. Se ele [Gurgel] diz que não há indícios, não podemos ser mais realistas que o Ministério Público", afirmou. Por meio de sua assessoria, Temer negou que tenha recebido qualquer tipo de propina e que nunca teve relações próximas com o ex-presidente da Companhia de Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Marcelo de Azeredo. Segundo ele, não é possível provar que as iniciais "MT" sejam referência ao seu nome. O caso começou em 2000, quando a ex- mulher de Azeredo entrou com processo de dissolução de união estável na Vara da Família em Santos. No processo cível, ela juntou planilhas e documentos que indicavam, de acordo com a investigação, o pagamento de propina. Informações da Folha On Line.
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