A execução orçamentária da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) no primeiro trimestre de 2011 contrariou o discurso governista da época da campanha eleitoral. Comparados os dados com o mesmo período em 2010, as despesas correntes foram aumentadas e os investimentos reduzidos. Os gastos com pessoal e outras despesas correntes subiram R$ 10 bilhões, fato relacionado diretamente a reflexos de acordos salariais de 2010 e aos restos a pagar de exercícios anteriores, respectivamente. Enquanto isso, as aplicações em obras e equipamentos diminuíram R$ 317,2 milhões (veja tabela).
Os “restos a pagar” (compromissos rolados de anos anteriores) foram o destaque dos pagamentos efetuados nos primeiros três meses de governo. Em investimentos, por exemplo, foram pagos mais de R$ 7,9 bilhões herdados do período Lula. Já com aplicações em obras e equipamentos específicas do orçamento de 2011, somente R$ 306 milhões foram desembolsados. Os gastos com pessoal e outras despesas correntes em 2011 assemelham-se aos de 2010, sendo mais uma vez os restos a pagar o fator de desequilíbrio. Em 2010, nessas rubricas, foram pagos R$ 22,5 bilhões de restos a pagar, enquanto neste ano a despesa atingiu aproximadamente R$ 30 bilhões. Os números mostram a preocupação do governo Dilma em segurar na “boca do caixa” as despesas do orçamento de 2011 enquanto paga os restos a pagar do governo Lula.Leia mais em http://contasabertas.uol.com.br/WebSite/Noticias/DetalheNoticias.aspx?Id=476
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