Pelo menos 30 disparos foram feitos no massacre na manhã desta quinta-feira (7) em um colégio no Realengo, na zona oeste da capital fluminense. Para o vice-presidente da CPI das Armas e presidente da Comissão de Segurança da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Zaqueu Teixeira, foi essa a quantidade mínima de tiros dada por Wellington Menezes de Oliveira, 23, autor do massacre na escola municipal Tasso da Silveira. A ação só foi possível “graças a um forte treinamento”.
Para o vice-presidente da CPI, que esteve no cenário do crime, Oliveira trocou a munição dos dois revólveres calibre 38 no mínimo três vezes. Aliado a isso, ele cita o fato de o rapaz ter usado um dispositivo que possibilita a troca simultânea das seis munições do tambor da arma, ao invés de uma a uma.
“Esse jovem treinou para recarregar essas armas, pois não é simples fazer isso. E o uso de algo que possibilitasse a troca de balas agrupadas só reforça a premeditação do crime”, definiu o parlamentar, para quem as autoridades policiais, agora, devem iniciar um rastreamento que identifique a origem dos revólveres. “É preciso rastrear e saber o caminho que essa arma fez; por meio disso que vamos saber onde houve as falhas."
Teixeira afirmou que mesmo sozinho é possível treinar para uma troca rápida de munições, como a feita pelo criminoso. “Manuseando a arma, é treinar rebater e colocar a munição. Mas tem que ser um bom treinamento”.
Pela Comissão de Segurança da Alerj, Teixeira afirmou que o crime deverá abrir a discussão para medidas preventivas que coíbam a violência na sociedade. “Os órgãos públicos têm que adotar medidas de prevenção em escolas, hospitais que passam desde a instalação de câmeras de segurança a detector de metais”, definiu. do BOL
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