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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

BRASIL:REUNIÃO TERMINA SEM DEFINIÇÕES SOBRE EMAGRECEDORES

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou hoje (23) a audiência pública para discutir a proibição dos moderadores de apetite que atuam no sistema nervoso central, usados para tratar a obesidade, um problema crescente em todo o País. A intenção da agência é banir esses medicamentos do mercado.
Participaram da discussão membros da agência, médicos endocrinologistas e representantes de diversas associções ligadas ao tratamento da obesidade. O primeiro embate oficial entre os posicionamentos contra e a favor dos emagrecedores não resultou em uma decisão final sobre o tema. Os argumentos dos especialistas no tratamento da obesidade, entretanto, foram suficientes para que a agência reguladora de alimentos e medicamentos decidisse rever os estudos usados para basear a decisão de banir as drogas para emagrecer. A decisão final ficará adiada por tempo indeterminado. Por enquanto, a prescrição e a venda dessa classe de medicamentos segue igual.
Os remédios que estão na berlinda são a sibutramina – considerada padrão ouro no tratamento da obesidade –, além dos derivados de anfetamina femproporex, mazindol e dietilpropiona (anfepramona), drogas que estão no mercado brasileiro há mais de 30 anos.
“A decisão não tem amparo em trabalhos científicos. Consideramos que houve uma interpretação equivocada de trabalhos científicos. Atualizamos as diretrizes de tratamento de obesidade no final de 2010 e chegamos a conclusões opostas às da Anvisa. Esses remédios, quando bem prescritos, são úteis, bem tolerados e trazem bons resultados”, diz Ricardo Meirelles, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, presente na reunião com a entidade.
O médico diz que nos consultórios a primeira orientação para o tratamento da obesidade sempre é adequação nutricional e prescrição de atividade física.
“Quando esses recursos falham, usamos os medicamentos”.
Sem essas drogas, dizem os especialistas, pacientes obesos ficarão sem opção de tratamento e a tendência é que aumente a procura por cirurgias de redução de estômago, formas clandestinas para obter a droga ou fórmulas e métodos alternativos não eficazes para a perda de peso.De http://saude.ig.com.br/

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