Só Notícia Boa
Lucas Schmidt - Fotos: reprodução / Instagram
Este é o Lucas Schmidt, um jovem empreendedor de 21 anos – que trabalha desde os 13 – e não tem medo da labuta. Ele vende paçoca nos semáforos de Sumaré, no interior de São Paulo, para juntar dinheiro, realizar o sonho de ser empresário e conquistar a chamada “independência financeira”.
Mas 5 reais por uma paçoca? Não! isso faz parte do marketing bem humorado que ele criou para atrair o cliente e vender o doce a 1 real, pra quem sorrir pra ele. Uma ideia simpática e criativa para o cliente achar que é barato, comprar e ir embora feliz.
Com essa técnica de conquista, ele revelou no Instagram o valor recebido em pouco mais de 2 horas de trabalho:
“R$ 54,60 e muitas palavras doces de motivação e bênçãos em apenas 2h30 horas de trabalho”, agradeceu.
História
Em entrevista ao SóNotíciaBa, Lucas Schmidt contou que nasceu em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul e foi com a família para o interior São Paulo, há 18 anos, quando a mãe dele precisou fazer um tratamento médico.
“Vim pra SP quando tinha 3 anos de idade. Por motivos de saúde, minha mãe veio se tratar de uma insuficiência renal. Viemos para cá eu, minha irmã e meus pais, só com a roupa do corpo e uma mala”, lembrou.
“Por conta de algumas complicações, minha mãe faz hemodiálise até hoje!”, disse.
Com o passar dos anos, a família se estabeleceu em Sumaré.
“Deus tem nos abençoado desde sempre, nos deu uma casa através do governo, nos deu um carro através dos trabalhos de pintura, pedreiro e motoboy que meu pai arrumou. E sempre mandou pessoas de coração imenso que nos ajudaram nos momentos difíceis!”, disse Lucas.
Trabalhar cedo
O rapaz conta que começou a trabalhar cedo, ajudando o pai em serviços de pintura de casas, depois trabalhou como aprendiz em supermercado e ambulante.
“No ramo de vendas, já vendi roupas, acessórios, equipamentos eletrônicos, cosméticos, doces, sobremesas, chaveiro, pipa e muitas outras coisas que não irei lembrar agora”.
Ele também fez curso de soldagem no SENAI e entrou na área, mas descobriu que não era a grande paixão da vida dele.
“Trabalhei na Honda, uma montadora de veículos como temporário. E depois dessas experiências, percebi que não era isso que eu queria para mim. Trabalhar para alguém! Nunca fiz corpo mole para trabalhar, e muito menos reclamei. Aliás sempre fui muito grato a Deus, mas sabia que algo estava errado”.
Empreendedorismo