O presidente Michel Temer (MDB) disse que a hostilidade sofrida por ele, durante visita ao local do desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no centro de São Paulo (veja aqui), não seria motivo para reconsiderar a candidatura à reeleição.
O chefe do Executivo, que estaria preparando uma série de medidas populares para ajudar a aumentar a sua popularidade (lembre aqui), se apresenta como pré-candidato do MDB ao lado do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Segundo Temer, em entrevista exibida pela rede NBR nesta sexta-feira (4), a decisão de se lançar na disputa só será tomada em junho, quando outras candidaturas estarão mais sólidas ou terão desaparecido.
"Não seria esse fato que me faria desistir de reeleição. Posso não ir para a reeleição na medida em que eu começar a perceber o seguinte: você tem muitos candidatos. Blocos de extrema esquerda, blocos de extrema direita e blocos de centro. Vejo que no bloco centro tem seis, sete, oito candidaturas, o que não é útil. Porque você tem que fazer com que o eleitor faça suas opções", declarou Temer.
Em visita na última terça-feira (1°), o presidente abandonou à área do prédio desabado às pressas após ser vaiado. "Nós queremos casas!", "vagabundo", "pilantra", gritava a multidão, segundo o Uol. Houve, inclusive, quem atirasse objetos na direção dele e seguranças tiveram de levantar uma pasta como barreira no ar. Assessores de Temer defendiam a hipótese que qualquer ação do político em relação ao desabamento seria criticada. Fonte:Agência Brasil