O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) usa depoimentos da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio da Silva em sua defesa enviada, nesta quinta-feira (08/09), ao STF (Supremo Tribunal Federal) dentro do processo do mensalão.
Com 160 páginas, as alegações finais incluem uma declaração, na qual Dilma, então ministra da Casa Civil, "acha que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu uma pessoa injustiçada e tem por ele grande respeito".
O depoimento da presidente é citado mais duas vezes: para afirmar que "não tinha conhecimento do 'mensalão-pagamento a parlamentares' até divulgação de supostos fatos pela imprensa" e que desconhecia a atuação de Dirceu em favor de instituições financeiras para operações de crédito consignado.
O depoimento de Lula é citado para endossar praticamente os principais argumentos da defesa de Dirceu. Por exemplo, para afirmar que ele afastou-se do comando do partido para se dedicar ao governo.
Em sua defesa, Dirceu apresenta ainda depoimentos dos hoje ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), além de Paulo Bernardo.
O documento reproduz trecho de depoimento em que Cardozo afirma que o tesoureiro do PT tem grande autonomia, o que considera ruim. Sua declaração reforça a tese de que o ex-tesoureiro Delúbio Soares agia sem participação de Dirceu.
Declarações de Ideli, Paulo Bernardo e Cardozo são reproduzidas para alegar que não havia "mensalão" no Congresso.
A defesa desqualifica o depoimento do presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), e insiste no argumento de que não há provas de compra de votos, nem de participação de Dirceu em qualquer negociação. Sua condenação, alega, seria um exemplo de injustiça.Do Bol
Com 160 páginas, as alegações finais incluem uma declaração, na qual Dilma, então ministra da Casa Civil, "acha que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu uma pessoa injustiçada e tem por ele grande respeito".
O depoimento da presidente é citado mais duas vezes: para afirmar que "não tinha conhecimento do 'mensalão-pagamento a parlamentares' até divulgação de supostos fatos pela imprensa" e que desconhecia a atuação de Dirceu em favor de instituições financeiras para operações de crédito consignado.
O depoimento de Lula é citado para endossar praticamente os principais argumentos da defesa de Dirceu. Por exemplo, para afirmar que ele afastou-se do comando do partido para se dedicar ao governo.
Em sua defesa, Dirceu apresenta ainda depoimentos dos hoje ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), além de Paulo Bernardo.
O documento reproduz trecho de depoimento em que Cardozo afirma que o tesoureiro do PT tem grande autonomia, o que considera ruim. Sua declaração reforça a tese de que o ex-tesoureiro Delúbio Soares agia sem participação de Dirceu.
Declarações de Ideli, Paulo Bernardo e Cardozo são reproduzidas para alegar que não havia "mensalão" no Congresso.
A defesa desqualifica o depoimento do presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), e insiste no argumento de que não há provas de compra de votos, nem de participação de Dirceu em qualquer negociação. Sua condenação, alega, seria um exemplo de injustiça.Do Bol