Neste Dia Mundial dos Defeitos do Nascimento, entenda a importância do pré-natal
Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que no mundo 1 em cada 33 bebês nasce com alguma malformação congênita ― anomalia adquirida pela criança durante a vida intrauterina, que pode ser identificada durante a gestação, no nascimento ou posterior a ele.
Para os especialistas, a malformação pode afetar o coração, cérebro, pés, entre outros, comprometendo a aparência ou o funcionamento do corpo.
Atrás somente da prematuridade, a malformação congênita é a segunda principal causa de morte em recém-nascidos e crianças menores de cinco anos nas américas. De acordo com o Ministério da Saúde, anualmente, 270 mil bebês morrem nas primeiras quatro semanas de vida em virtude de problemas congênitos.
Neste Dia Mundial dos Defeitos do Nascimento (3/3), o médico Juan Carlos, diretor Técnico do Hospital Bom Pastor, de Guajará-Mirim (RO), explica que a maioria dos defeitos ocorre nos três primeiros meses de gestação.
“É o período em que os órgãos do bebê estão em formação. Essas anomalias podem ser provenientes de alterações genéticas, agentes infecciosos como vírus da rubéola, do HIV e o Zika vírus, deficiência nutricional ou ambiental”, afirma o médico da unidade que pertence à entidade filantrópica Pró-Saúde e atua como única maternidade da região, sendo referência para dois municípios e mais de 50 aldeias indígenas no Norte do país.