Para o presidente da estatal, PPI é um dogma que nem sempre é o melhor para a petrolífera e "só garante ao concorrente uma posição confortável”
Foto: Maurício Pingo/Agência Petrobras
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A política de PPI foi adotada no governo do ex-presidente Michel Temer e mantido na gestão Bolsonaro. O presidente da companhia avalia que ela nem sempre é o melhor caminho para a petrolífera brasileira e “só garante ao concorrente uma posição confortável”. “O próprio PPI é uma abstração, parece que virou um dogma. Não é necessariamente assim. O mercado brasileiro é diferente”, afirmou Prates.
Jean Paul Prates considera que o mecanismo de reajuste dos preços nas refinarias “é uma questão de governo”. A seu ver, a Petrobras deve fazer a escolha “conforme ela achar que tem que ser, para garantir sua fatia de mercado. Se é o PPI o melhor preço, por acaso, que seja. Mas, na maior parte das vezes, talvez não seja”.
Sobre a equipe econômica do governo Lula e o próprio presidente não gostar do PPI – por ser o país produtor de petróleo -, Prates entende que o governo tem o direito de não gostar. “Para mim, tanto faz. Eu estou gerindo uma empresa que vai praticar o melhor preço para ela”, concluiu. Fonte: Metrópoles
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