
Claudia Leitte se tornou ainda mais aberta com os fãs quanto questões pessoais e revelou, em 2024, o diagnóstico de Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), fazendo diversas reflexões sobre como a falta de diagnóstico ainda nos primeiros anos de vida impactam no comportamento alheio. Via BN
Em uma nova conversa com os mais de 20 milhões de seguidores, a intérprete de 'Eu, Fevereiro e Você', afirmou que por muitas vezes a pessoa com TDAH é vista como alguém egocêntrica por algo que não pode controlar.
"Transtorno é uma palavra horrorosa, déficit de atenção é tipo assim, a pessoa não liga para o que de fato é importante. Facilmente pode ser confundido com alguém egocêntrico, egoísta, ou um vagabundo que não quer fazer as coisas que precisam ser feitas."
Para a artista, é necessário que o diagnóstico não seja tratado como algo banal, já que isso afasta as pessoas do tratamento necessário, que é um acompanhamento psicológico.
"E apesar de as pessoas falarem do TDAH como se fosse algo banal, ou até mesmo como se fosse algo que alguém adquiriu pelo uso excessivo de telas, isso não é verdade. A pessoa não adquire TDAH, ela tem TDAH, ela nasce TDAH. Não é divertido quando não se tem tratamento adequado e eu não vou entrar muito nos por menores, porque a gente está falando do indivíduo TDAH. A manifestação desse comportamento é pessoal e intransferível."
A cantora ainda afirmou que desde que se entendeu como uma pessoa TDAH e começou a ser acompanhada, percebeu as mudanças que pode fazer no mundo.
"Quando um TDAH descobre quem ele é, e ele tem consciência de que o propósito está conectado com o outro, ele transforma essa neuro divergência, essa maneira de ver o mundo com mais profundidade, e isso envolve outros grupos também. Ele consegue mudar o mundo ao seu redor."
Nenhum comentário:
Postar um comentário